Como minimizar o impacto das dívidas no histórico de crédito

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Estamos vivendo um momento um tanto complicado para as famílias brasileiras! Durante a pandemia da Covid-19, a queda na renda contribuiu para a elevação do nível de endividamento e inadimplência da população. Segundo o Mapa de Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil, do Serasa, em janeiro de 2023, mais de 70 milhões de pessoas estavam inadimplentes.

Além de alguns transtornos ocasionados pelo endividamento, como por exemplo, a dificuldade de acessar crédito na hora que precisar ou que quiser fazer algum projeto, a desorganização financeira também prejudica outros aspectos da vida, até mesmo o desempenho no trabalho, ocasionando um círculo vicioso. 

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Viver em uma sociedade impulsionada pelo crédito, quer dizer que, muitas vezes precisamos recorrer a empréstimos e financiamentos para atender às nossas necessidades financeiras. Porém, o acúmulo de dívidas, possui um impacto significativo em nosso histórico de crédito, o que acaba afetando a nossa capacidade de obter crédito futuro com condições favoráveis. 

No conteúdo de hoje, a GIGA FINANCEIRA, irá explorar as estratégias eficazes para minimizar o impacto das dívidas no histórico de crédito, ajudando a manter uma saúde financeira sólida e sustentável.

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Compreenda o impacto das dívidas no histórico de crédito

 

Por estarmos presenciando uma época, no qual o crédito representa um papel de extrema importância em nossas vidas financeiras, indo de empréstimos estudantis, financiamentos de casas e carros e cartões de crédito, é comum recorrer ao crédito para realizar nossos objetivos. Porém, é importante reconhecer que cada transação de crédito acaba deixando um rastro em nosso histórico de crédito, o qual é avaliado por agências de crédito como a Equifax, Experian e TransUnion. 

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Essas agências, citadas acima, compõem relatórios de crédito detalhados que incluem informações sobre:

  • Nosso histórico de pagamentos;
  • Níveis de endividamento;
  • Tempo de crédito;
  • Tipos de crédito utilizados;

As informações são utilizadas para calcular a pontuação de crédito de cada pessoa, em resumo, um número que representa nosso risco de crédito para os credores. Sendo assim, é necessário compreender que todas as dívidas, sejam elas empréstimos estudantis, hipotecas, empréstimos para automóveis ou dívidas de cartão de crédito, podem afetar o nosso histórico de crédito e, consequentemente, a nossa capacidade de obter crédito futuro com condições mais favoráveis.

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Impacto da Renegociação de Dívidas no Histórico de Crédito

 

Ao procurar por maneiras de gerenciar as dívidas existentes, vários podem considerar a renegociação de termos de dívidas com credores. Mesmo que a renegociação seja uma estratégia eficaz para reduzir o valor total da dívida e facilitar os pagamentos, é preciso estar ciente de que isso pode acabar deixando um registro negativo no nosso histórico de crédito.

Veja só, se renegociarmos os termos de um empréstimo para reduzir os pagamentos mensais, isso será registrado como uma renegociação de dívida, e poderá ser visto (por parte dos credores) como um sinal de que estamos passando por dificuldades financeiras.

O resultado disso? Isso acaba afetando de forma negativa, a nossa capacidade de obter crédito futuro e com condições favoráveis. Contudo, é preciso considerar os prós e os contras da renegociação de dívidas, além de considerar todas as opções disponíveis antes de prosseguir.

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Estratégias para Gerenciar Dívidas de Forma Eficiente 

 

Quer minimizar o impacto das dívidas no histórico de crédito? Então veja só, uma das chaves é a adoção de estratégias eficazes para gerenciar dívidas de maneira eficiente.

Antes de mais nada, é crucial criar e manter um orçamento detalhado que nos possibilite acompanhar nossas despesas, bem como garantir que estamos vivendo dentro de nossos meios. Tudo isso nos ajuda e evita o acúmulo excessivo de dívidas.

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Veja só, é extremamente importante desenvolver um plano de pagamento para saldar as dívidas existentes. Aqui, são envolvidos a priorização de pagamentos acelerados, como o método “avalanche” ou o método da “bola de neve”, para o pagamento de dívidas de maneira mais rápida e eficiente. 

Caso se encontre sobrecarregado por dívidas, será necessário procurar uma ajuda profissional:

  • Organizações sem fins lucrativos de aconselhamento de crédito;
  • Consultores financeiros;
  • Advogados especializados em falência;

Todos, conseguem fornecer uma orientação e assistência na elaboração de planos para lidar com dívidas excessivas e evitar consequências prejudiciais para nosso histórico de crédito.

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Alternativas de Crédito para Evitar o Acúmulo de Dívidas

 

Além de ser possível gerenciar as dívidas existentes de maneira eficiente, também conseguimos minimizar o impacto das dívidas no histórico de crédito explorando alternativas de crédito que nos permitam evitar o acúmulo excessivo de dívidas.

Veja um exemplo: no lugar de recorrer a cartões de crédito garantidos ou cartões pré-pagos que limitam o nosso acesso ao crédito e nos auxiliam a controlar os gastos. Da mesma maneira, podemos considerar opções de empréstimos alternativas, como linhas de crédito garantidas ou empréstimos pessoais, que conseguem oferecer taxas de juros mais baixas e condições de pagamento mais flexíveis do que empréstimos tradicionais. Utilizando essas alternativas de crédito de maneira responsável, podemos evitar o acúmulo excessivo de dívidas e minimizar o impacto em nosso histórico de crédito.

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Você sabe como funciona a gestão de risco de crédito?

 

Realizar a gestão é um processo que passa pela análise de crédito, além de outras práticas que são avaliadas posteriormente.

Seja qual ocasião for, a finalidade é focar as estratégias em dois fatores principais: a diminuição e a proteção de risco de crédito. Isso devido à garantia de tomadas de decisões mais acertadas e seguras, que melhorem o aproveitamento das possibilidades de negócio. Para isso, é preciso:

  • Criar uma cultura de crédito consistente e alinhada às características do mercado e do negócio;
  • Investir na capacitação para que os colaboradores identifiquem os riscos envolvidos nas movimentações;
  • Tomar decisões precisas;
  • Administrar os processos e o fluxo de informações da decisão de crédito de forma adequada;
  • Simplificar a comunicação para aumentar a transparência entre o departamento e os clientes;

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