Cenário Econômico: Com o início do ano de 2025, as previsões econômicas já começam a esboçar um cenário extremamente desafiador para o Brasil e para o mundo.
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O ano passado foi marcado por mudanças consideráveis nas políticas monetárias, ajustes no câmbio e uma inflação persistente. Agora, esses fatores continuam impactando diretamente o poder de compra da população, bem como o custo dos combustíveis e o ambiente de negócios no país.
No conteúdo de hoje, a Giga Financeira irá explorar alguns dos principais pontos que devem moldar o cenário econômico no ano de 2025, como a taxa Selic, que continua em patamares elevados, o impacto do câmbio nos combustíveis e a inflação que continua sendo uma das principais preocupações para a economia.
O contexto global também representa um papel crucial. A desaceleração das principais economias, sobretudo as desenvolvidas, e a expectativa de um crescimento mais moderado para países emergentes, implementam desafios adicionais para o Brasil. Consumidores e investidores já começam a ajustar suas expectativas para enfrentar um período de maior volatilidade, no qual o custo do crédito se mantém elevado e a pressão inflacionária não dá sinais de melhoras. Iremos analisar os principais fatores que estão influenciando a economia do país e como eles podem afetar a vida de empresas e consumidores. Vamos lá!? Boa leitura.
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Taxa Selic: Continua elevada em 2025
A taxa Selic, que bateu níveis recordes em 2024 como uma medida para conter a inflação, deverá continuar em patamares elevados ao longo do ano de 2025. Embora o Banco Central sinalize uma cautela, os especialistas acreditam que qualquer tipo de corte na taxa de juros será realizado de forma gradual e somente no segundo semestre do ano, caso as condições econômicas permitirem.
O principal intuito de manter a Selic alta é controlar a inflação, no entanto, esse movimento impacta de forma direta no crescimento econômico. Isso porque com uma taxa de juros elevada, o crédito para as empresas e consumidores fica mais caro, o que acaba desestimulando o consumo e os investimentos.
Em especial, as pequenas e médias empresas vão sentir esse impacto, tendo em vista que enfrentam maior dificuldade de acesso a linhas de crédito a taxas mais acessíveis. Na contramão disso, os investidores em renda fixa vão se beneficiar com o cenário, com retornos mais atrativos, o que também contribui para uma migração de investimentos mais arriscados para opções consideradas conservadoras.
A taxa básica de juros pode alcançar até 15% ao ano, elevando significativamente o custo do crédito e exigindo decisões financeiras bem embasadas.
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Câmbio: Impactando diretamente os combustíveis
Outro fator que deverá continuar influenciando em nosso cenário econômico no ano de 2025 é o comportamento do câmbio. O real obteve um desempenho volátil no ano passado, sendo pressionado pela alta do dólar e pela instabilidade internacional. Para 2025, é esperado que o câmbio continue afetando diretamente o preço dos combustíveis no Brasil.
Vale ressaltar que o Brasil importa uma quantidade considerável dos combustíveis que consome, por isso, qualquer variação cambial impacta de forma direta os custos desse insumo essencial. Em 2024, o aumento do dólar pressionou os preços dos combustíveis, e a expectativa é que essa tendência continue ocorrendo esse ano.
Além disso, vale lembrar que a alta dos preços dos combustíveis possui um efeito cascata sobre toda a economia, aumentando os custos de produção e logística e, consequentemente, acaba pressionando a inflação.
O câmbio está desvalorizado! Algumas projeções indicam o dólar acima de R$ 6,00, o que pressionará custos de importação e afetará diretamente empresas com operações internacionais.
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Inflação no topo: Desafio persistente
A tendência é que a inflação continue sendo uma das principais preocupações do governo e do Banco Central no ano de 2025. Mesmo com as medidas adotadas nos anos anteriores, a inflação continua alta e, consequentemente, afetando diretamente o poder de compra das famílias. Alguns setores como alimentação, combustíveis e energia continuam pressionados, o que acaba contribuindo para a manutenção de índices inflacionários elevados.
No ano passado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou acima da meta, e a expectativa é que em 2025 a inflação continue acima do esperado, exigindo um esforço contínuo das autoridades monetárias.
Por fim, lembre-se que a persistência da inflação pode ocasionar um efeito devastador sobre o consumo interno. Afinal, com o aumento do custo de vida, as famílias passam a reduzir seu consumo e começam a priorizar itens cruciais, o que impacta diretamente o comércio e os serviços. Além disso, a perda do poder de compra só amplia a desigualdade, uma vez que as classes mais baixas são as mais afetadas com a alta dos preços.
Estimativas apontam uma inflação entre 5% e 5,6%, resultado de pressões cambiais, aumento nos custos de insumos e reajustes de serviços.
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