Tributação: Empreendedor, sabemos que manter a empresa em conformidade com as obrigações tributárias é crucial para o seu sucesso e longevidade. Afinal, a alta complexidade do nosso sistema tributário, através de suas diversas normas, regras e mudanças frequentes, acaba deixando essa tarefa desafiadora.
Tenha em mente que a escolha do regime de tributação adequado e a garantia que todas as obrigações fiscais serão cumpridas da forma correta, evita possíveis problemas com o fisco e possibilita uma gestão financeira mais eficiente. No conteúdo de hoje, a GIGA FINANCEIRA irá abordar e listar algumas dicas de extrema importância para que você possa conferir se a sua organização está na tributação correta. Vamos lá!? Boa leitura.
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Tipos de enquadramento tributário
No Brasil, as opções de enquadramento tributário são: Simples Nacional, Lucro Presumido e o Lucro Real. Sendo assim, descobrir qual é o melhor para a sua empresa engloba analisar alguns fatores, como:
- Localização;
- Faturamento;
- Quantidade de Funcionários;
- Área de Atuação;
- Custos Operacionais;
- Margem de Lucro;
A seguir, confira um pouco mais sobre cada um deles!
Simples Nacional
É o enquadramento destinado a micro e pequenas empresas. O Simples, é um regime simplificado que unifica diversos impostos em uma única guia de pagamento. Em resumo, o Simples Nacional é a opção adequada e indicada para os pequenos e microempreendimentos que possuem um faturamento de até R$ 4,8 milhões anuais.
Lucro Presumido
No Lucro Presumido as empresas recolhem guias diferentes para cada um dos tributos que incidem sobre a operação: IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, ICMS, IPI e ISS, dependendo das atividades exercidas.
Vale destacar que as empresas de comércio, possuem presunção de 8% sobre o lucro, já as empresas de serviço podem ter presunção de 16% ou 32%, tudo irá depender das atividades e faturamento.
O faturamento anual neste regime tributário não pode ser superior a R$ 78 milhões.
Lucro Real
Por fim, temos o Lucro Real, obrigatório para grandes empresas e aquelas que possuem faturamento anual acima de R$ 78 milhões, ou que atuem em determinados setores específicos. Seu imposto é calculado sobre o lucro real da empresa, apurado através da contabilidade.
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Se atente as obrigações acessórias
Toda empresa deve cumprir com uma série de obrigações acessórias, como por exemplo, declarações e relatórios para os órgãos fiscais. Lembre-se que algumas dessas obrigações incluem:
- Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF);
- Declaração de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (DIPJ);
- Escrituração Contábil Digital (ECD);
- Escrituração Contábil Fiscal (ECF);
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Faça um diagnóstico tributário
O diagnóstico tributário nada mais é do que uma análise detalhada sobre a situação fiscal da empresa. É necessário verificar se os tributos estão sendo quitados corretamente e se o regime tributário escolhido é o mais adequado.
Lembrando que esse diagnóstico precisa ser realizado por um contador ou consultor tributário. Ele deverá avaliar:
- Despesas Operacionais: Análise das despesas que podem ser deduzidas no cálculo do lucro real ou presumido;
- Faturamento e Receita Bruta: A verificação do faturamento anual da empresa é capaz de determinar se a organização está dentro dos limites do regime tributário escolhido;
- Margem de Lucro: Por fim, a avaliação da margem de lucro da empresa é necessária para identificar se o regime de tributação atual é o mais indicado;
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Se atente a legislação
Para finalizar o nosso conteúdo, lembre-se que a legislação tributária brasileira muda a todo momento. Sendo assim, é crucial que você e sua equipe estejam sempre atualizados a respeito das novas regras e normas que podem impactar a sua empresa.
Sempre que possível, participe de cursos, palestras e seminários sobre tributação.